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Jovem X Consumo

jovem

A B2 apresentou os resultados mais recentes do estudo Radar Jovem, voltado para a compreensão dos hábitos e preferências de brasileiros com idades entre 18 e 30 anos. O segmento tem um poder de compra anual de aproximadamente R$ 32 bilhões, de acordo com a B2, que entrevistou mais de 2000 jovens, em seis estados brasileiros (SP, RJ, MG, SC, PR e GO), e abordou os tópicos Lazer e Eventos, Comunicação e Mídia, Hábitos de Consumo, Mercado de trabalho e Ações Sociais.

Cinco por cento dos entrevistados se definiram como responsáveis socialmente, com atitudes que contribuem para o meio ambiente. De suas rotinas, fazem parte economizar água (88%), fazer doações (59%) e reciclar materiais já utilizados (50%). Por outro lado, apenas 19% são voluntários e 8% já doaram sangue. Com relação às atividades nas horas de lazer, as viagens aparecem como principal opção para 33,8% dos entrevistados. Gostam de ir às festas 16,8%, e de praticar esportes, 15,8%. Supreendentemente, os games foram citados por apenas 3,6% dos participantes.

Consumo
Praticamente um a cada sete jovens ouvidos (69%) pela pesquisa tem computador. Sessenta e quatro por cento possuem conta bancária, 53% têm smartphone e 31% têm carro. Nestlé, Coca-Cola, Itaú, Fiat e Brahma foram destaques dentre as marcas preferidas e consumidas em suas respectivas categorias.

Trabalho
Apesar de 70% dos participantes afirmarem não sentirem-se preparados para o mercado de trabalho, 60% deles já têm um emprego, seja fixo ou como estagiário. Petrobras, Google, Ambev e Apple foram as mais citadas dentre as empresas nas quais os jovens gostariam de trabalhar. Fonte: Meio e Mensagem.

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Filed under Comunicação, Marketing, Referências

Tudo o que você precisa saber sobre Briefing

O que é um Briefing. 

O desenvolvimento de um novo produto deve partir de uma intenção. Esta, por sua vez, deve estar delimitada por uma grande variedade de quesitos, que orientem o foco do desenvolvimento do produto. Este é o Briefing: um conjunto de idéias que possibilita à equipe de trabalho compreender e mensurar o projeto. Nele, é especificado qual o produto a ser desenvolvido, qual o seu conceito, para quem se destina e os recursos produtivos.

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Por que fazer um Briefing. 

O sucesso de um produto está diretamente relacionado à construção de um Briefing completo, claro e objetivo. Isto porque, o Briefing é o documento de apoio para a avaliação das etapas de desenvolvimento e do protótipo final. Através dele, é possível se verificar os quesitos propostos e compará-los com os resultados alcançados.

O Briefing pode ser aplicado em diferentes etapas do projeto. Num primeiro momento, ele pode ser usado para a elaboração de um orçamento com o designer e para uma análise prévia de viabilidade (Briefing Preliminar).

No decorrer do desenvolvimento do projeto, torna-se necessário o aprofundamento nas questões relativas à empresa, ao mercado, à tecnologia e à metodologia de trabalho. Também é importante o envolvimento da equipe de desenvolvimento com todos que estão relacionados de alguma maneira com o projeto, para estabelecer as delimitações, focar os objetivos e criar as relações de trabalho. Esta é uma fase onde o designer deve assumir um papel investigativo, crítico e curioso, buscando extrair do cliente, seja externo ou interno, as necessidades, os valores e demais informações que podem contribuir para atingir as expectativas da empresa (Briefing Complementar).

Como fazer um Briefing

Não há regras estabelecidas para escrever um Briefing. O mais importante é tratá-lo como um documento, certificando-se de que cliente e equipe de projeto estão de acordo com o conteúdo. Com esta ferramenta, você pode evitar que as informações se percam, além de corrigir possíveis desvios no produto.

Confira abaixo duas sugestões de Briefing: uma de Briefing Preliminar e outra de Briefing Complementar. Vale mencionar que, como não há uma regra rígida, você também pode optar por reunir todas as informações numa única etapa.

Uma prática que tem apresentado resultados positivos para a formulação de um bom Briefing é a realização de uma análise de mercado e de oportunidades entre a fase do Briefing Preliminar e a do Briefing Complementar. Isto possibilita à equipe do projeto conhecer melhor o mercado do seu cliente e contribuir na formulação final do conjunto de idéias que formam o Briefing.

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BRIEFING PRELIMINAR

Apresentação da empresa

Uma breve apresentação da empresa: área de atividade, endereço, pessoas responsáveis, etc

Antecedentes
Como é, até o momento, o desenvolvimento de produtos na empresa? Quais as experiências passadas? Como surgiu a vontade original para o desenvolvimento deste novo produto? Como este projeto se insere na política comercial da empresa?

Oportunidade identificada
Qual a oportunidade que se quer aproveitar? O que está “faltando” no mercado e o que se quer oferecer? Como o produto deverá ser? Qual seu argumento de venda e a que preço será vendido?

Público 
Qual é exatamente o mercado para o qual queremos vender? Toda informação sobre o público é importante, como a idade, produtos que consome e, em especial, suas singularidades. Em que pontos de venda o produto será comercializado?

Objetivos
O que a empresa almeja com o produto? Qual a expectativa de venda? Como o produto vai se comportar diante da concorrência?

Valor de marca
Liste os valores da marca da empresa que está lançando o produto ou das instituições envolvidas no projeto. (O valor da marca é o que está por trás do produto).

Cronograma
Quando o produto deverá ser lançado? Há uma feira ou oportunidade que se quer aproveitar? Tempo estimado para a fase de protótipo final? Tempo estimado para implantação do produto na linha de produção?

BRIEFING COMPLEMENTAR

Equipe de projeto

Quem são as pessoas que vão integrar a equipe, quais as suas funções e quem vai ter a decisão final?

Pontos críticos
Quais serão os principais problemas a serem enfrentados durante o projeto? Este item deve ser montado com toda a equipe. Devem ser listados especialmente os problemas que possam ocorrer durante a produção.

Informações complementares
Normas técnicas, leis que regulam este tipo de mercado, questões éticas, restrições ambientais, etc.

Mercado
Quais os pontos fortes da concorrência? Como o produto é apresentado ao mercado?

Produção
Fundamental para o projeto tornar-se factível para a empresa. Quais serão os processos produtivos, matérias-primas, fornecedores, gargalos produtivos, equipamentos ociosos, etc.? Possibilidade de terceirização, desenvolvimentos especiais ou componentes de mercado?

Produto final
No caso de contratação de um designer, especificar como será entregue o trabalho. Os arquivos podem ser relatórios impressos, arquivos em CAD, modelos, protótipos, etc.

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Filed under Comunicação, Dicas, Marketing, Propaganda

10 razões para investir em Propaganda

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01. Para desenvolver o brand equity

A marca é o maior patrimônio de uma empresa. É ela que determina o valor de uma empresa no mercado e seu potencial de lucro e expansão. Após definido o posicionamento e a imagem da marca, a propaganda estabelece um elo de comunicação com os consumidores, favorecendo a valorização da marca ou o aumento de seu brand equity.

02. Para gerar lealdade à marca

A propaganda comunica benefícios funcionais ao mesmo tempo em que cria benefícios emocionais para uma marca. Assim, ajuda a construir lealdade a esta. Consumidores leais são menos sensíveis a preços, crises econômicas e a propagandas dos concorrentes.

03. Para obter lucro

Quando um investimento em publicidade estimula a demanda de um produto, os custos fixos por unidade produzida são reduzidos. Deste modo há a criação de maiores lucros por unidade. Além disto, na medida em que a propaganda favorece a ampliação da lealdade à marca, ela ajuda a reduzir a sensibilidade aos preços desta mesma marca. Quando os consumidores tornam-se menos sensíveis aos preços, as empresas podem ampliar as suas margens de lucro.

04. Para melhor enfrentar os ciclos econômicos

A propaganda pode desempenhar um efeito estabilizante para uma marca em períodos de queda da atividade econômica. Há pesquisas que afirmam que empresas que mantêm a atividade de propaganda durante um período de recessão obtêm uma melhor performance no período pós-crise. Além disso, uma marca pode objetivar ampliar o market share ou o share of mind em períodos de recessão, ampliando o share of voice em relação à concorrência.

05. Para gerar satisfação do consumidor

A satisfação do consumidor deriva de uma favorável experiência pós-compra. Assim sendo, o investimento em propaganda pode determinar a satisfação do consumidor criando a expectativa apropriada para o desempenho de uma marca ou auxiliando um consumidor que já comprou a marca a sentir-se mais seguro e satisfeito por sua decisão. Quando o consumidor vê o produto comprado ser anunciado, o nível de insegurança pode ser reduzido, aumentando seu grau de satisfação.

06. Para ampliar o ciclo de vida dos produtos

A propaganda pode ampliar o nível de conscientização de produtos em lançamento, ampliar o período de sobrevida de um produto em maturação ou reativar produtos em declínio, quando lucrativo. Também facilita o processo de relançamento e o reposicionamento de produtos.

07. Para segmentar, diferenciar e posicionar

Em meio a tantos nomes de produtos e serviços a que o público está submetido, a propaganda é uma forma de manter a marca viva e a que conceito ela deve estar associada na mente do consumidor. O papel da propaganda é o de definir quais são as marcas que um consumidor irá pensar ou lembrar.

08. Para incrementar o marketing mix

Atualmente, até mesmo lançamentos incorporando diversos avanços tecnológicos não conseguem manter sua exclusividade por muito tempo. Em consequência, é cada vez mais difícil para o consumidor perceber aspectos diferenciadores dos produtos. Neste cenário, dois fatores podem gerar maior grau de proteção e real vantagem competitiva: o posicionamento e imagem das marcas (favorecido pela propaganda) e o domínio dos canais de distribuição.

09. Para estimular a compra

A propaganda possibilita aos consumidores reconhecerem mais facilmente suas necessidades nos produtos anunciados, motivando-os a comprar um produto ou serviço ao comunicar seus benefícios funcionais e emocionais. Após reconhecer uma necessidade, o consumidor elabora um processo de pesquisa interna com as informações acumuladas em sua memória como resultado de repetidas exposições a uma campanha publicitária.

10. Para facilitar as negociações com varejistas

As marcas com uma eficaz atividade de comunicação atraem consumidores para as lojas, merecendo maior espaço nas gôndolas. Além disso, essas marcas podem beneficiar as vendas de outros produtos em vendas casadas, aumentando as vendas por metro quadrado das lojas.

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